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Relatório aponta que professor da UEA teria enviado feto e pulmão de cachorro para Cingapura

Um feto humano de seis meses e uma mão estão entre os órgãos humanos enviados pelo professor da Universidade do Amazonas (UEA) para o estilista indonésio Arnold Putra . De acordo com o relatório, o professor afirmou que enviou uma remessa de encomendas contendo órgãos plastinados para o designer de moda conhecido por utilizar materiais biológicos em suas peças. 

Entre os materiais, estariam um feto de 24 semanas, um pulmão de cachorro, três placentas e uma mão. De acordo com o documento, os materiais foram retirados do laboratório de anatomia da UEA, exceto uma das placentas, que segundo ele foi objeto de doação de sua cunhada. Não há registro nem origem da mão.

Um detalhe que possui atenção é que no relatório, o professor afirma que a mão humana seria uma peça antiga do laboratório e que não era mais utilizado nas aulas, porém segundo o relatório, o professor também afirma que na instituição não há nenhuma doação da mão. 

O professor de anatomia, Helder Bindá , foi preso na última segunda-feira (25), pela Polícia Federal (PF) suspeito de tráfico internacional de órgãos.

Plastinação de peças

O nome da “Operação Plastina” foi dado pelo fato do professor enviar os materiais genéticos plastinados, que consistem em extrair líquidos e substituí-los por resinas plásticas como silicone. O relatório aponta que durante a operação, foram encontradas peças plastinadas na casa do professor , e este, ao ser questionado, que as peças pertencentes a uma universidade não possui um inventário (espécie de registro de órgãos) plastinados.

Faturamento

O professor informou no documento ainda que manteve contato com o estilista Arnold Putra através do Instagram e que recebeu o valor de $300 dólares por remessa. Os pagamentos eram feitos através do PayPal.

Somando as três remessas, o servidor público teria supostamente faturado $900 dólares, que convertidos para reais totaliza R$ 4.644,00.

*Fonte: Radar Amazônico

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