No dia 4 de maio é comemorado em todo o mundo, o Dia de Star Wars, o Guerra nas Estrelas, a data é referencia a uma das mais famosas frases ditas no filmes: “que a força esteja com você” (em inglês: may the force, ou fourth, be with you). Devido a pandemia da Covid-19, todos os eventos ou encontros presenciais foram cancelados, mas nas redes sociais já é possível acompanhar a movimentação do May the 4th.
Os fãs fizeram um trocadilho com a frase que ficou May the Fourth be with you” (em português seria “Que o Quatro de Maio esteja com você”). Tudo começou oficialmente a partir das primeiras celebrações organizadas pelos fãs na cidade de Toronto, no Canadá. Os eventos viralizaram e foram ganhado adeptos que celebram até hoje a data com cosplay, hashtag, fotos e vídeos.
Com uma narrativa trabalhada em detalhes, é comum ver fãs que se apaixonam pelos personagens, naves e todo mundo fictício de Star Wars. Esse é o caso do arquiteto Daniel Bisetto, 38, que começou a colecionar objetos relacionados a saga ainda em 2011.
O primeiro item da coleção foi um boneco do Darth Vader, um dos personagens mais conhecidos. Antes disso, Daniel era colecionador de aviões e veículos militares de brinquedo, por influência do avô que era piloto. Com o passar dos anos, o interesse pelo militarismo foi diminuindo, dando lugar a paixão por cinema e filmes, especialmente por Star Wars, pois assistia com seu pai desde a infância.
No ano de 2020, decidiu aumentar a coleção e vendeu suas miniaturas de aviões e carros, para investir em mais itens referentes a obra. Com isso, descobriu também uma fonte de renda, com a customização de itens e desde então compra e vende colecionáveis para outros fãs.
“A partir de 2020 resolvi aumentar minha coleção de Star Wars, vendi meus aviões e algumas miniaturas de carros que tinha aqui e usei o dinheiro pra investir em mais itens. Descobri também uma fonte de renda, sou arquiteto e “maquetista” amador, comecei a customizar alguns itens, repintando e inserindo luzes, como o caso da minha réplica da Millenium Falcon que dei de presente de aniversário para minha esposa”
Ainda no contexto de fãs que trouxeram a saga para dentro de suas casas seja na decoração, livros ou filmes, a analista de sistema Thayla Marques, 26, iniciou sua trajetória no universo de Star Wars através de seu marido.
“Meu interesse começou depois que comecei a namorar meu marido, que na época, me fez assistir todos os filmes de star wars por livre e espontânea pressão (Risos). Mas acabei me apaixonando pela história, pelos ensinamentos do mestre yoda e o mundo Jedi. Vimos toda a nova trilogia no cinema. Também acabei entrando nesse mundo geek e sempre acompanhamos os filmes e séries de super heróis”
Na época em que ainda estavam namorando, o casal assistia os filmes juntos e aos poucos Thayla foi se interessando. A influência se intensificou quando começou a faculdade, pois tinha muitos amigos que gostavam do mundo geek. Quando percebeu, até mesmo os pequenos detalhes já possuíam um toque de Star Wars, como por exemplo, o porta-chaves e os chaveiros.
Com o inicio da pandemia e o anúncio da quarentena, a analista aproveitou a oportunidade para colocar a imaginação e criatividade em ação. Sendo um dos símbolos mais marcantes da narrativa, a Estrela da Morte, era um dos objetos mais desejados pelo casal. Com o alto valor do produto, Thayla decidiu fabricar um modelo em casa utilizando MDF, tinta para pintura e LED. O resultado foi uma decoração mais barata e exclusiva na parede de casa.
História do Star Wars
Star Wars marcou e marca a historia de muitas pessoas e conquista fãs ao redor mundo há 40 anos. Com o primeiro filme lançado em 1977, Star Wars: Episodio IV – Uma Nova Esperança, a saga se tornou um dos maiores símbolos da cultura pop e cativou fãs ao redor do mundo inteiro. Depois disso, surgiram diversos produtos como brinquedos e itens de colecionador com referência a obra. Antes do sucesso, o criador do projeto George Lucas, enfrentou dificuldades em vender o roteiro por se tratar de ficção científica, que era considerada o pior gênero naquela época ainda mais para crianças, que era o público principal. Recusado pela Universal e a Warner, a Fox seguiria o mesmo caminho se não fosse pelo chefe de recursos criativos que convenceu a diretoria a investir no filme que superou todas as expectativas e conquistou um sucesso que dura ate os dias atuais.
