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Aziz nega participações importantes na CPI da Covid

Omar Aziz (PSD/AM) negou a participação de três nomes na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, na última semana. O presidente da Comissão não quer ouvir os depoimentos de Carlos Gabas, secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Rui Costa (PT), governador da Bahia, e Silas Malafaia, pastor e conselheiro pessoal de Bolsonaro.

Na quarta-feira (26/05), os membros do colegiado decidiram pela convocação de nove governadores para prestarem depoimento sobre a aplicação de recursos federais repassados aos Estados para o combate à pandemia de Covid-19. Entre os convocados, está o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC).

Aziz negou o pedido do senador Eduardo Girão (Podemos/CE) para votar a convocação do  secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, e a do governador da Bahia, Rui Costa.

Em pronunciamento feito na quinta-feira (27), Girão afirmou que vai continuar buscando a verdade de forma pacífica na CPI da Pandemia, apesar da agressividade de alguns integrantes do colegiado, incluindo o senador Omar Aziz (PSD-AM), que o chamou de “oportunista” e não entender “patavinas de saúde”. 

Girão disse:

“Eu insisti, ontem [26], durante a sessão, de forma respeitosa e calma, para que incluísse o governador da Bahia, Rui Costa, porque ele era o presidente do Consórcio Nordeste no escândalo do ano passado, que é um escândalo nebuloso, algo muito triste, que foi comprar antecipadamente, [com] quase R$ 50 milhões do povo nordestino, 300 respiradores que até hoje não chegaram. Detalhe: da indústria da maconha. [De] uma empresa, com sede em Miami, que comercializa produtos à base da maconha. E esses respiradores não chegaram. O que tem a ver Covid-19, com respirador e com maconha, eu não sei, mas tô querendo descobrir”.

O escândalo é investigado na pela Operação Ragnarok,  deflagrada pela Polícia Civil da Bahia. A empresa em questão é a Hempcare, que prometeu devolver os R$ 48,7 milhões investidos pelo Consórcio Nordeste nos 300 respiradores mecânicos que foram adquiridos. 

Silas Malafaia

Outra participação vetada foi a do pastor e conselheiro pessoal de Bolsonaro, Silas Malafaia. A ideia de chamar o pastor partiu do senador e filho do presidente da República, Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ). 

Em vídeo publicado nas redes sociais, o pastor questionou a imparcialidade da CPI. “Não querem a verdade. Montaram um circo para atacar o presidente e o povo brasileiro já percebeu isso. Não querem investigar a roubalheira de prefeitos e governadores que fizeram compras superfaturadas, sem licitação”, disse.

Bolsonaro também comentou o veto. “Tão com medo do Malafaia? Ou estão com medo dos evangélicos? Malafaia jamais será intimidado, tenha certeza disso, pelo seu caráter, pelo seu conhecimento. Acho que ele tem muito que contribuir sim. Convoca o Malafaia, é um pedido meu”, afirmou Bolsonaro em live. 

Por: Redação de O Primeiro Portal

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