Unido, noticiados pela revista Wired, indicam que o consumo de café em cápsulas polui menos do que o consumo tradicional expresso ou o café coado.
As pesquisas demonstram que os cafés coados tradicionais utilizam filtros mais poluentes, além de uma quantidade maior de café por xícara. Quando considerado todo o processo de produção e transporte do café e filtros, o hábito aumenta ainda mais a pegada de carbono.
Segundo Bruno, outro fator que deixa a bebida em cápsulas menos poluente do que os expressos convencionais é que as cafeteiras de cápsulas utilizam uma quantidade bem menor de água fervente para a extração do café do que as máquin as de café profissionais e industriais, o que resulta na economia de energia elétrica.
“Mesmo trazendo um método de extração menos poluente, as maiores fabricantes das cápsulas para cafeteiras já buscam alternativas para reduzir ainda mais o impacto dessas 29 mil cápsulas jogadas fora por minuto”, reporta.
Neste contexto, segundo o profissional, também é preciso tomar medidas para reduzir o impacto poluente das cápsulas de café. Para tanto, ele recomenda o uso de cápsulas reutilizáveis, cápsulas biodegradáveis e, sempre que possível, da devolução das cápsulas utilizadas para pontos de coleta para serem recicladas.
“As maiores marcas já possuem diversos pontos e lojas onde se pode deixar as cápsulas utilizadas para que estas possam ser recicladas”, afirma.
Para concluir, Bruno ressalta que, enquanto as cápsulas de café tradicionais não são totalmente ou facilmente recicláveis, resta aos consumidores buscarem alternativas e meios de coleta para reciclagem, tornando suas xícaras de café ainda mais leves para o planeta. “As vilãs dos lixões, em um futuro breve, podem se tornar ainda mais benéficas para o meio ambiente”, finaliza.
*Estadão Conteúdos