Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça feira (23) o delegado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, Ricardo Cunha contou que Silas Ferreira da Silva, 26, acusado de assassinar o sargento Lucas Guimaraes, confessou que foi contratado por um “intermediário” para cometer o crime recebendo a quantia de 65 mil reais.
No dia do crime ele recebeu do “intermediário” roupas, tênis, moto e arma que foram utilizados para assassinar Lucas, Silas ainda afirmou em depoimento que não sabia se tratar de um Militar das forças armadas e de uma família conhecida na cidade, e achava que o homicídio era de uma pessoa ”comum”. Afirmou o delegado.
O suspeito também contou aos policiais que o pagamento aconteceu em dinheiro para evitar que a polícia o rastreasse por meio de uma conta bancária. Com o dinheiro que recebeu pelo crime, Silas comprou uma motocicleta e gastou o restante em festas e bebidas alcoólicas.
Ao todo são dez passagens em sua grande maioria por roubo, no último crime ele ficou quatro anos preso, e no dia 04 de agosto ele foi liberado.
Ainda de acordo com o delegado, Silas é de organização criminosa, sendo uma pessoa extremamente fria, com uma vasta passagem na justiça, em uma das prisões ele foi detido com mais de 20 simulacros de arma de fogo. O suspeito estava escondido nos últimos três meses, e não não tinha um paradeiro fixo, ficando na casa de amigos, familiares, além de ajuda da facção criminosa Na noite de segunda feira (22) Policias Militares conseguiram chegar no seu paradeiro no bairro Colônia Antônio Aleixo na zona leste, onde estava na casa da sua mãe, onde foi efetuado a sua prisão.
“Ele não tinha um paradeiro fixo, ele já tinha ficado em vários locais, sítios, casas de amigos e por pertencer a uma facção criminosa, essa facção também vinha lhe dando guarita”
O delegado contou que que por ser justamente dessa facção que Silas não fugiu para outro estado após receber a quantia e que as investigações devem continuar até chegar ao mandante do crime.
“Esse individuo já confessou a sua participação aqui na delegacia, ele é o executor. As investigações estão todas bem delineadas nesse sentido e não vão parar até que a gente consiga fazer a ligação entre esse executor com os possíveis mandantes desse crime, uma vez que ele já declarou que foi pago para cometer isso”.
Silas foi levado para fazer o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal e vai ficar à disposição da polícia por 30 dias, devido à prisão temporária, que foi decretada pela Justiça.