A participação em competições e projetos acadêmicos tem se mostrado uma importante estratégia para auxiliar na aprendizagem dos estudantes. Pensando nisso, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Educação e Desporto, e através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), tem apoiado atividades e iniciativas que, em 2021, destacaram e premiaram estudantes e professores da rede estadual.
Por meio do Programa Ciência na Escola (PCE), milhares de estudantes e profissionais da educação foram prestigiados nas áreas de Ciências da Vida, Exatas, Humanas, Inovação, e outros. Em 2021, a rede estadual participou com 602 projetos de pesquisa na educação básica, sendo 347 iniciativas contempladas na capital e 255 projetos aprovados no interior do Amazonas. O incentivo a pesquisa nas escolas atingiu 1,8 mil alunos da rede estadual e garantiu prêmios e destaques nacionais, além de levar às salas de aula o ensino de maneira lúdica.
A secretária de Estado de Educação, Kuka Chaves, reforçou a importância da ciência nas escolas, além de parabenizar todos os alunos e professores por suas conquistas neste ano. “Nossos discentes e docentes são excepcionais, eles realizaram projetos maravilhosos e foram reconhecidos por isto. Agradeço muito a todos pelos seus esforços, por incentivar a ciência de forma criativa e lúdica nas escolas”, reforça.
Um dos exemplos, o programa “Mulheres e Meninas na Ciência”, do PCE, homenageou 33 professoras e 99 alunas da capital e interior, recebendo destaques, medalhas e menções honrosas pelos projetos.
Prêmio Nacional
O projeto “Laboratório Aberto: a importância da experimentação no ensino de química” foi desenvolvido por alunos bolsistas matriculados no 1º e 2º ano do Ensino Médio, da Escola Estadual Indígena Professor Luiz Gonzaga Souza Filho, de Codajás (a 240 quilômetros de Manaus), foi premiado pela Associação Brasileira de Incentivo à Ciência (Abric).
Com o fomento da Fapeam, os estudantes produziram um destilador por arraste a vapor, empregando materiais alternativos e de baixo custo, para a extração de essências de espécies vegetais como açaí, erva-cidreira, limão e puruí.
As substâncias aromáticas obtidas foram utilizadas pelos estudantes na fabricação de perfumes, sabonetes e sabão, sendo este último produzido a partir de óleo de cozinha, como forma de reaproveitamento do material, que pode causar danos ao meio ambiente quando descartado de maneira irregular.
Olimpíadas Nacionais
Setenta estudantes de 23 escolas estaduais foram homenageados por se destacarem nacionalmente na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Os alunos receberam das mãos do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, e da secretária de Estado de Educação e Desporto, Kuka Chaves, as premiações.
A aluna Lídia Santos, de 14 anos, medalhista de prata da OBA e participante do Departamento de Estudos em Ciências, Tecnologias Espaciais e Comunicações da escola EE Osmar Pedrosa, falou sobre a felicidade com a premiação e da valorização do esforço.
“Eu me senti muito especial ganhando a medalha, é maravilhoso ser reconhecida. Eu pretendo continuar participando da olimpíada, minha experiência com a prova foi de forma virtual, então foi um desafio diferente, mas ver como tudo deu certo e que eu consigo ser melhor, é muito legal”
Outro destaque do ano foi a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA), promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na competição, o Colégio Brasileiro Pedro Silvestre chegou na etapa nacional, categoria audiovisual, com o curta-metragem “O impacto da pandemia na vida do estudante”. O vídeo produzido por quatro alunos do Ensino Fundamental, foi feito durante o final de 2020 e realizado de forma remota.
*Com informações da Assessoria