O Tribunal de Justiça de São Paulo acatou a denúncia do Ministério Público contra o soldador Celso Edgar da Silva, de 29 anos, e o tornou réu na ação por homicídio qualificado. O funcionário foi preso no início do mês, suspeito de atear fogo e matar o marido de uma colega de trabalho após uma discussão sobre um suposto erro no salário no valor de R$ 150 em Mauá, na Grande São Paulo, na tarde de sexta-feira (24).
Na decisão, o juiz Marco Mattos Sestini, da Vara do Júri de Mauá, avaliou que “há indícios suficientes” que comprovam a prática do crime.
“De fato, estão presentes os requisitos necessários para efetivação de tal medida cautelar, isso por conta de haver suficientes indícios de autoria e prova da materialidade delitiva da prática de crime gravíssimo, conforme o corpo probatório produzido pela autoridade policial até o presente momento. O réu teria agido mediante emboscada e utilizando de meio cruel para atingir a vítima”, disse o magistrado.
Além disso, Sestini afirmou que “a liberdade do acusado mostra-se como um risco à ordem pública”.
*R7