*O Primeiro Portal
Há décadas Manaus sofre com as invasões de áreas públicas e privadas, patrocinadas muitas vezes por políticos oportunistas que se aproveitavam de uma fragilidade da população em benefício próprio.
É sabido que uma parcela considerável de pessoas se habituou ao crime de furto de energia, o famoso “gato” e tudo começou com as invasões. Como a área invadida não possuía infraestrutura, puxava-se um fio, direto do poste e o problema estava resolvido. Após a infraestrutura ser implantada, o “hábito” de furtar energia continuava, de tal forma que até empresas e residências abastadas já foram pegas em fragrante delito.
Mesmo com o aperfeiçoamento da legislação, tal fenômeno apesar de controlado, continua ocorrendo na cidade. Da mesma forma, os políticos oportunistas seguem se aproveitando dessa parcela da população que desinformada, acolhe os discursos “heróicos” proferidos aos quatro ventos.
O furto de energia impacta diretamente na capacidade de investimento da empresa responsável pela distribuição desta, que para diminuir o prejuízo ocasionado, busca investir em campanhas para promover o esclarecimento dos consumidores sobre a melhor forma de se utilizar a energia gerada e distribuída.
Dentre as estratégias buscadas para modernizar e oferecer um serviço com valores justos está o novo sistema de medição de consumo, aquele que fica no alto dos postes, e é um empecilho ao furto. Totalmente informatizado e aprovado pelos órgãos de controle, como o INMETRO/DIMEL (portaria n.º 0160), que especifica modelo, marca e fabricante autorizados para comercializar o tão temido SMDEE, o sistema deve ser um problema na vida dos que se acostumaram a furtar energia, que têm alegado falta de transparência por parte da empresa no que diz respeito ao acesso às informações geradas pelo medidor.
A expectativa da empresa é reduzir prejuízos gerados pelo alto índice de ligações clandestinas, dar mais agilidade na resposta quanto à falta de energia, e também possibilitar que o consumidor pague pelo que utiliza de forma justa. Ou seja, investir no avanço tecnológico para beneficiar a coletividade.
Mesmo sendo regulamentado por legislação federal, surgem os já conhecidos políticos oportunistas fazendo campanha em redes sociais que induzem uma grande parcela da população ao erro, afirmando que o povo tem que reagir, expulsar e não permitir que os medidores sejam instalados.
Ávidos por se manterem no poder, estes tais políticos, buscam a justiça estadual, e não a federal, para aparecerem como defensores fervorosos da população. Atuam com a velha cartilha política: mentem descaradamente, com o objetivo de iludir eleitores e se beneficiarem nas próximas eleições, apostam na ignorância destes que afirmam defender, instigam a violência, além da depredação do patrimônio e estimulam o caos e desordem, criando assim o cenário ideal para que possam se vestir de vez, do personagem heróico que a população tanto anseia por realmente existir. Estes mesmos políticos que do alto de seus cargos e privilégios não investem em políticas públicas de educação, saneamento, segurança e saúde, e esperam ser reconhecidos como verdadeiros representantes da sociedade. Não o são! Tais oportunistas, com mandato inclusive, não contribuem em nada para a solução de nossos problemas e devem ser banidos da vida pública, as eleições devem ser vistas como uma oportunidade de mostrar a eles que a sociedade mudou, que consegue ter uma visão crítica sobre quem de fato está comprometido com o bem estar daqueles que os elegeram e não mais pode ser manipulada por políticos que se utilizam de mentiras e leviandades para se manterem no poder.
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