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Monumento em que Braga torrou R$ 5 milhões está em ruína em Manaus

A Prefeitura de Manaus deve interditar imediatamente o monumento à ponte sobre o rio Negro, que fica próximo à sede do Governo do Estado, na avenida Brasil.

Trata-se de uma obra totalmente inútil em que o senador Eduardo Braga, governador de 2003 a 2010, torrou mais de R$ 5 milhões.

O Monumento dedicado à Ponte sobre o Rio Negro, no bairro da Compensa, Zona Oeste de Manaus, está com estrutura precária.

O totem metálico apresenta deterioração e a área da praça sobre o Igarapé do Franco tem acúmulo de lixo por toda a sua extensão.

A obra orçada em R$ 5,54 milhões foi inaugurada em 2010. Após apontar superfaturamento, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) condenou a ex-secretária de Estado de Infraestrutura, Waldívia Alencar, a devolver R$ 2,1 milhões aos cofres públicos.

A estrutura depredada fica a poucos metros da sede do Governo do Amazonas, na Avenida Brasil.

Além disso, o local também está servindo de abrigo para usuários de drogas, segundo relatos de frequentadores próximos ao lugar.

Os moradores do bairro e pedestres que passam pelo local diariamente cobram a revitalização e manutenção da praça. O desempregado Rogério Santos, 34 anos, demonstrou revolta em relação ao valor gasto em recursos investidos para construir o monumento. Ele criticou a situação de abandono.

“Tanto dinheiro gasto para virar um local abandonado e sem nenhuma utilidade. Enquanto o dinheiro é gasto em coisas sem importância, a população precisa de saúde e de casa para morar”, reclamou.

O acúmulo de lixo no largo do monumento e problemas na iluminação são as principais queixas de quem passa pela praça. À noite, moradores de ruas se reúnem no local e há relatos de consumo de entorpecentes. Na praça do monumento não há lixeiras e os equipamentos de iluminação foram furtados.

“Acho total desrespeito não só do governo que construiu esse monumento, mas da própria população que não sabe zelar pelo espaço público. Jogam lixo em todos os locais”, comentou o estudante universitário Gabriel Sena, de 18 anos.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) informou que não vai se manifestar sobre a situação da estrutura do monumento.

A Prefeitura de Manaus informou, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), que uma equipe de agentes de limpeza já foi envida ao local e já executou os trabalhos de limpeza da área.

O Monumento dedicado à Ponte sobre o Rio Negro, no bairro da Compensa, Zona Oeste de Manaus, está com estrutura precária.

O totem metálico apresenta deterioração e a área da praça sobre o Igarapé do Franco tem acúmulo de lixo por toda a sua extensão.

A obra orçada em 5,54 milhões foi inaugurada em 2010. Após apontar superfaturamento, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) condenou a ex-secretária de Estado de Infraestrutura, Waldívia Alencar, a devolver R$ 2,1 milhões aos cofres públicos.

A estrutura depredada fica a poucos metros da sede do Governo do Amazonas, na Avenida Brasil. O G1 visitou o local e constatou descarte de lixo e muita pichação. Além disso, o local também está servindo de abrigo para usuários de drogas, segundo relatos de frequentadores próximos ao lugar.

Os moradores do bairro e pedestres que passam pelo local diariamente cobram a revitalização e manutenção da praça.

O desempregado Rogério Santos, 34 anos, demonstrou revolta em relação ao valor gasto em recursos investidos para construir o monumento. Ele criticou a situação de abandono.

“Tanto dinheiro gasto para virar um local abandonado e sem nenhuma utilidade. Enquanto o dinheiro é gasto em coisas sem importância, a população precisa de saúde e de casa para morar”, reclamou.

O acúmulo de lixo no largo do monumento e problemas na iluminação são as principais queixas de quem passa pela praça. À noite, moradores de ruas se reúnem no local e há relatos de consumo de entorpecentes. Na praça do monumento não há lixeiras e os equipamentos de iluminação foram furtados.

“Acho total desrespeito não só do governo que construiu esse monumento, mas da própria população que não sabe zelar pelo espaço público. Jogam lixo em todos os locais”, comentou o estudante universitário Gabriel Sena, de 18 anos.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) informou que não vai se manifestar sobre a situação da estrutura do monumento.

A Prefeitura de Manaus informou, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), que uma equipe de agentes de limpeza já foi envida ao local e já executou os trabalhos de limpeza da área.

Superfaturamento


O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) deu provimento a uma representação ingressada pelos procuradores do Ministério Público de Contas (MPC) junto ao TCE e condenou a ex-secretária de Estado de Infraestrutura, Waldívia Alencar, a devolver aos cofres públicos R$ 2,1 milhões por conta de superfaturamento de itens na execução do totem metálico e praça em concreto armado.

A ex-gestora foi multada ainda em R$ 8,7 mil em razão da ausência de justificativas técnicas para alterações contratuais e tem 30 dias para quitar os débitos ou recorrer da decisão.

A multa foi aprovada pelo colegiado do TCE durante a sessão de terça-feira (19) e uma cópia da decisão foi encaminhada ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM) para as providências que entender cabíveis.

G1 não conseguiu contato com a ex-secretária de Estado de Infraestrutura.

Leia mais no G1

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