Final triste e sem surpresas
Durou cerca de seis meses a CPI da covid-19, onde várias mazelas do ser humano foram expostas em rede nacional. Grosserias, corrupção, negação à ciência e à realidade, abusos de autoridade; a relação de atitudes ilícitas é enorme. Quando parecia que o quadro de terror estava pronto, surge um obscuro senador, ausente nos mais importantes momentos da CPI, para, com fins eleitoreiros, exigir que Renan Calheiros colocasse em seu relatório final o nome de adversário político para as eleições 2022. Sim, estamos falando do senador Eduardo Braga, que exigiu que colocassem o nome do governador do Amazonas Wilson Lima no relatório. Os amazonenses não se surpreenderam; afinal, o que é uma chantagem para quem agrediu um jovem fotografo (deficiente) em Maraã?
Ainda não acabou
Apesar dos indiscutíveis bons resultados da vacinação, que tem provocado uma redução dos números de infectados, internações e óbitos, muitas pessoas continuam recusando se imunizar, ignorando o uso de máscaras e álcool gel, inclusive. Infelizmente, as pessoas parecem não ver o que ocorre a sua volta; parece que esqueceram por tudo que passamos. Se estamos saindo da pandemia, é graças a vacina. Não há outra explicação. Não podemos relaxar, vamos nos imunizar.
A rachadinha no Senado
A prática criminosa de ficar com parte do salário de um assessor, a popular rachadinha, é velha conhecida de casas legislativas municipais e estaduais. Raro de se ver na câmara federal, pela primeira vez, denúncias contra o ex-presidente do Senado, o amapaense David Alcolumbre, coloca o Senado Federal em igualdade de condições com as outras casas legislativas. Ou seja, no quesito ilegalidade, vereadores, deputados e senadores, são como aquele meme, “tudo p”, e não é “p” de político. O poço da desfaçatez não tem fundo para essa turma.
Falo mermo!
“Todo mundo vai jogar pedra nele”, disse o Vice-Presidente da República Hamilton Mourão, sobre a ausência do Presidente Bolsonaro na COP 26, a conferência mundial sobre o clima.
