Capitã Cloroquina depõe na CPI da Covid-19. Bicho pegou!
Hoje a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID ouviu a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina. Vejamos alguns fatos:
- Mayra Pinheiro diz que Ministério da Saúde não considera revistas científicas, OMS, sociedades médicas brasileiras e outros para tomar as suas decisões. Em relação aos conselhos médicos, ela disse que o Ministério da Saúde só utiliza os pareceres quando vão de encontro com o que pensa a pasta.
- Senador Otto Alencar, que é médico, disse que a hidroxicloroquina não é tida como antiviral em nenhum estudo sério no mundo.
- A “Capitã Cloroquina”, criticou o isolamento social e medidas de restrição como o lockdown.
- Senador Otto Alencar: ‘Não existe medicação que evite a contaminação pelo vírus. Eu pergunto à senhora, tem alguma medicação para evitar que uma criança contraia o sarampo? Só a vacina, né? Paralisia infantil? Varíola? A secretária Mayra Pinheiro respondeu: Só a vacina.
- Mayra Pinheiro diz não ter recebido informações sobre falta de oxigênio em Manaus. ‘Fui deslocada a Manaus para organizar recursos humanos’.
- Mayra contradiz Pazuello e diz que o aplicativo TrateCOV não foi hackeado.
- Omar Aziz: “Tu acha que eu tô preocupado com o governador do Amazonas, é?”
- Senador Rogério Carvalho exibe vídeos que indicam que a Dra. Mayra visitou sim unidades de saúde em Manaus, que prescreveu o “kit Covid” e que trabalhou pela tese da imunidade de rebanho.
- E o senador Eduardo Braga disse e bombou nas redes sociais: O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello pediu desculpas, aqui nesta CPI, por ter entrado num shopping em Manaus sem máscara. Alguns dias depois ele estava ao lado do presidente Bolsonaro no Rio, numa aglomeração, sem máscara.
Wilson tá com mais medo que cachorro na proa da canoa em temporal. David já comprou passagem.
Amanhã será votada e definida se a CPI da Covid convocará governadores, prefeitos, secretários e demais autoridades para depor. Os focos prioritários são o governador do Amazonas, Wilson Lima, e o prefeito de Manaus, David Almeida. Ambos terão muito o que explicar sobre as milhares de mortes causadas pelo coronavírus ocorridas em janeiro e fevereiro e o colapso do oxigênio em Manaus. O prefeito tem dito aos quatro cantos que já comprou a passagem para Brasília, tá esperando a convocação e vai abrir o verbo, sem esconder nada, bem no estilo “quem for podre que se quebre”. Mas não é com essa tranquilidade que dorme o governador, conforme esta Coluna apurou. A situação ficou pior quando o General Pazuello parou de atender as ligações do governador.
Culpa é da Prefeitura de Manaus.
A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, disse que a situação da infraestrutura do sistema básico de saúde, de responsabilidade da prefeitura de Manaus, estava caótica em janeiro de 2021 e que isso consta em seu relatório de viagem à capital do Estado. Mayara disse que não tinham medicamentos, Unidades Básicas de Saúde fechadas no cadeado, ausência de médicos para atendimento da população, falta de geladeiras para guardar vacinas e tudo mais. Se isso tudo for verdade, o ex-prefeito Arthur Virgilio Neto, tem a obrigação de se pronunciar à respeito e prestar os devidos esclarecimentos. Se comprovada essa situação, Arthur acumula mais um escândalo em sua gestão como prefeito de Manaus.
Senador Renan: autoridades ouvidas na CPI são iguais aos nazistas
O depoimento da secretária Mayra Pinheiro começou com uma discussão entre os senadores após o relator da CPI, Renan Calheiros, fazer referência ao Holocausto. Irritado com a quantidade de mentiras contadas nos depoimentos de algumas autoridades do governo brasileiro ou dos antigos gestores do governo Bolsonaro, Renan disse que ele nunca comparou a pandemia no Brasil ao Holocausto, mas que é comparável, sim, a atitude de negação dos oficiais nazistas e de algumas autoridades que depuseram na CPI.
Falei mesmo!
“Quem não tá contente comigo, tem o Lula em 2022”
Presidente Jair Bolsonaro, irritado com uma cidadã, na porta da sua residência oficial
