Covid mata duas mil pessoas em 24h no Brasil e Jair Bolsonaro quer o brasileiro sem máscara e nas ruas.
O amazonense presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje ter conversado com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para que seja preparado um parecer desobrigando pessoas vacinadas ou que já tenham sido contaminadas a usarem máscaras. A obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos, como comércios, escolas e igrejas, foi aprovada no ano passado pelo Congresso. Bolsonaro chegou a vetar a lei, mas os parlamentares derrubaram o veto. Jair repetiu as críticas ao protocolo do Ministério da Saúde que orienta pessoas contaminadas a ficarem em casa. “Não aquele ‘fica em casa todo mundo’. A quarentena é para quem está infectado. Não é para todo mundo”, afirmou. No caso de pessoas já vacinadas e aquelas que foram contaminadas, especialistas não recomendam abandonar a proteção porque há a possibilidade de reinfecção. No mundo, Israel e, mais recentemente, os Estados Unidos são alguns dos países em que vacinados também não são obrigados a usar máscara. A diferença é que, nestes lugares, a campanha de imunização contra a covid-19 está muito mais avançada: no primeiro, segundo balanço do Our World in Data, 59,4% da população já recebeu as duas doses da vacina; no segundo, 42,15%. Já no Brasil, apenas 11,06% das pessoas estão completamente imunizadas. Mesmo assim, o nosso conterrâneo quer o brasileiro sem máscara.
Agora danou-se! Quebra de sigilos da tropa da cloroquina.
General Eduardo Pazuello, Ernesto Araujo, Mayra Pinheiro, Markinhos Show, Filipe Martins, Carlos Wizard, Nise Yamaguchi e as empresas de publicidade PPR, Calya e Artplan tiveram hoje a quebra dos seus sigilos bancários e telefônicos aprovados na CPI da COVID-19. Ao todo foram aprovados hoje 29 requerimentos. Todas as conversas telefônicas e quanto de grana entrou nas contas correntes de quase todo o alto clero do conselho da saúde pública bolsonarista será do conhecimento dos senadores. Lógico que o alvo maior será saber quem falou com quem e o que falaram os defensores da cloroquina. Com isso, pode ser comprovada, ou não, a existência de um gabinete paralelo e de outros fatos graves de direcionamento de ações equivocadas do governo Jair Bolsonaro que causaram a morte de centenas de milhares de brasileiros por covid. Deve tá um barata voa nos grupos de Telegram dos apoiadores de Jair.
Traficantes tocando fogo e a Força Nacional de bubuia na água
E quando se pensava que os narcotraficantes do Comando Vermelho tinham se aquietado e parado de arreto, hoje Manaus novamente tem um ônibus incendiado. O caso ocorreu na bola da Samsung, na Zona Leste de Manaus. Do outro lado do encontro das águas, fazendo ninguém sabe o que, integrantes da Força Nacional caíram com uma viatura policial em um lago após o carro aquaplanar não estrada inundada pela enchente dos rios. A Força Nacional foi criada em 2004 e se espelha nas forças militares de paz da ONU. O propósito da iniciativa é auxiliar os entes federativos em “atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública, à segurança das pessoas e do patrimônio, atuando também em situações de emergência e calamidades públicas”. Só resta ensinar direção defensiva aos seus integrantes.
Incentivo fiscal faz com que Azul voe pro interior do Amazonas.
Considerado o maior acordo da história ao interligar 8 cidades numa única iniciativa, o governo do estado e a Azul Linhas Aereas anunciaram a retomada de voos para Parintins, Coari, Lábrea, Maués, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Apuí e Eirunepé. Serão cerca de 27 voos diários a partir de Manaus e atendendo 20 destinos diretos desde a capital amazonense. Tudo isso só é possível graças a aprovação do incentivo fiscal nos combustíveis de aviação que o deixou mais barato para a companhia Azul. Resta saber se a empresa vai ofertar passagens mais baratas também ou se a população pagará o pato duas vezes: uma, arcando com o não pagamento do imposto pela Azul; outra, pagando passagem aérea com preços altos.
Falei mesmo!
“Estamos diante de duas decisões contraditórias. Na mesma condição, Pazuello recorreu e não teve assegurada a possibilidade de não vir. Pelo contrário, veio e prestou os esclarecimentos. Agora, quando começamos a investigar onde há lastro de corrupção, somos impedidos de avançar!”
Marcos Rogerio, senador de Rondônia, reclamando do fato do Governador Wilson Lima não ter ido depor na CPI da covid.