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Perícia da Polícia Civil confirma substância química proibida em petiscos para cães

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, na tarde desta sexta-feira (02) a presença do anticongelante  monoetilenoglicol, também conhecido como etilenoglicol, em um dos três petiscos investigados por, supostamente, intoxicar e causar a morte de cães. O caso foi revelado pela Record TV Minas.

A é um anticongelante tóxico e que pode causar morte até de humanos, como ocorreu em consumidores da cervejaria Backer, em 2020, intoxicados com a mesma substância. A reportagem procurou a Bassar Pet Food e aguarda retorno. Pelo menos nove cães morreram, sendo oito em Minas Gerais e um em São Paulo.

Os cães que ingeriram os snacks tiveram os mesmos sintomas: diarréia, vômito e convulsão. Em Minas Gerais, foram sete mortes em Belo Horizonte, e uma Piumhi, a 265 km da capital mineira. Uma morte também foi confirmada em São Paulo. Outros oito cães passaram mal e sobreviveram em Minas Gerais.

Um laudo preliminar da Universidade Federal de Minas Gerais, divulgado na semana passada, já havia indicado a presença do monoetilenoglicol nos petiscos fabricados pela Bassar Pet Food. Depois da denúncia, tutores de animais em oito estados e no Distrito Federal se queixaram que os cães também teriam se intoxicado.

A loja onde o produto era vendido divulgou nas redes sociais que, espontaneamente, recolheu das prateleiras os produtos investigados. A polícia pede para que os tutores procurem a delegacia se o animal apresentar qualquer dos sintomas.

Em nota a Bassar Pet Food reforçou que não usa na fábroca a substância  “que está sendo apontada como possível intoxicante, na fabricação de nenhum de nossos produtos” e disse que se solidariza com todos os tutores de pets.

Fonte: R7

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