Uma testemunha ouvida pela Polícia Civil do Amazonas nesta semana disse que viu Amarildo da Costa de Oliveira, investigado por envolvimento no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, com uma segunda pessoa na lancha do suspeito, no dia em que a dupla desapareceu. As informações são do delegado de Atalaia do Norte, Alex Perez.
A justiça decretou a prisão temporária de Amarildo por 30 dias. A testemunha relata ter visto uma segunda pessoa na lancha foi ouvida pela Polícia Civil na quarta-feira (8). De acordo com o delegado de Atalaia do Norte, Alex Perez, a testemunha viu o momento em que Dom e Bruno passaram em uma embarcação e, logo em seguida, Amarildo e essa segunda pessoa, na lancha.
Ainda conforme a testemunha, Amarildo foi visto tempo depois sozinho na mesma lancha.
“De ontem [quarta] para hoje [quinta] ouvimos mais duas testemunhas. Uma delas, em viagem à sede do município, nas proximidades da comunidade Cachoeira, próximo ao lago do Ipuca, presenciou o momento em que Dom e Bruno passaram por ele em outra embarcação. E, minutos depois, cerca de dois e três minutos, viu também o Amarildo acompanhado de outra pessoa em outra embarcação passando por ele também. E seguindo viagem em direção a sede do município e em determinado momento viu a embarcação de Amarildo, só que dessa vez ele estava sozinho”, disse.
A perícia encontrou vestígios de sangue na embarcação usada por Amarildo (veja mais abaixo). As amostras foram transportadas para análise em Manaus.
Ainda conforme a testemunha, Amarildo foi visto tempo depois sozinho na mesma lancha.
“De quarta para quinta ouvimos mais duas testemunhas. Uma delas, em viagem à sede do município, nas proximidades da comunidade Cachoeira, próximo ao lago do Ipuca, presenciou o momento em que Dom e Bruno passaram por ele em outra embarcação. E, minutos depois, cerca de dois e três minutos, viu também o Amarildo acompanhado de outra pessoa em outra embarcação passando por ele também. E seguindo viagem em direção a sede do município e em determinado momento viu a embarcação de Amarildo, só que dessa vez ele estava sozinho”, disse.
De acordo com o delegado do município, a perícia na embarcação foi feita com o uso de luminol, que apontou “vários vestígios de sangue”.
“Resta saber, comprovar, com o laudo, se se trata de sangue humano ou de animal. Ainda não temos essa confirmação, mas a perita informou que o laudo sairá em tempo hábil”, afirmou o delegado, sem dar, porém, uma previsão de quando isso deve acontecer.
A Polícia Federal informou que o material coletado durante a perícia foi encaminhado de helicóptero para Manaus para ser analisado.
Fonte: G1