Em coletiva realizada na tarde desta terça-feira (31), na delegacia especializada em homicídios e sequestros (DEHS), o delegado titular, Ricardo Cunha e a delegada Marília Campello contaram como ocorreu a morte da servidora Silvanilde Veiga do Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Amazonas (TRT-AM), segundo relatos do suspeito.
“As câmeras de segurança foram checadas com muito cuidado, o crime praticado foi com requintes de crueldade, foram desferidos 12 golpes no pescoço da vítima. A porta do apartamento não estava arrombada, o crime ocorreu em torno de 17h40 da tarde. Onde um agente de portaria, por nome Caio apresentou por meio das câmeras de segurança um comportamento muito nervoso, ele estava fazendo o uso do elevador quando parou no 14° andar e ficou lá por cerca de 15 minutos”, contou o delegado Ricardo Cunha.
“Segundo hipóteses levantadas pela polícia, já que o hall do prédio não tinha câmeras de segurança, a servidora saiu possivelmente para descarregar o lixo ou ir até seu veículo pegar algo, já que estava com trajes confortáveis. Foi nessa hora que o Caio chegou no local e viu a oportunidade de subtrair o celular da vítima, colocando-a para dentro do apartamento, onde começou a luta corporal e ele acabou retirando a vida da servidora. Um crime de oportunidade, nada relacionado com a filha ou o genro, mais ainda investigado pela polícia”, finalizou o delegado.
O vigilante não trabalhava neste condomínio e estava de folga no dia, ele apenas foi dar um suporte pois estava ocorrendo uma festa no local. Todas as provas colhidas pela polícia os levaram a um autor que é Caio Claudinho de Souza, 25. Ele afirma à polícia que estava sob efeito de entorpecentes, e não tinha conhecimento sobre a vítima. No momento do crime ele estava com uma faca pequena de serra, que tinha para própria segurança. O vigilante começa andar em vários andares dos apartamentos antes de ter acesso ao da servidora, e conta que bateu no apartamento de Silvanilde por volta dás 17h52.
Dentro do apartamento o homem rende a servidora e faz a exigência de um pix, mas ela afirmou que não tinha dinheiro, foi quando ele começa a atacar covardemente e foge pelas escadas de acesso.
Em seguida, ele anda até um posto de gasolina próximo e pega um carro por aplicativo, logo depois se livrar da arma do crime e do celular da vítima, jogando o aparelho celular próximo ao supermercado Carrefour, localizado no bairro Ponta Negra. A polícia orienta a população para quem encontrar o celular de Silvanilde Veiga, procure uma delegacia e faça a devolução. Ele foi preso em sua residência no bairro Coroado. De acordo com o delegado ele agiu sozinho.
Caio está preso na DEHS e polícia deu o caso como elucidado e agora trabalha na finalização deste inquérito.
Suspeito
“Queria pedir desculpa aos meus familiares, foi totalmente um acidente, eu estava no serviço, nunca matei e nem roubei ninguém. Naquele dia eu estava muito sob efeito de pó. Eu estou pedindo desculpas”. Essa foi a declaração de Caio Claudinho de Souza, 25, suspeito confesso da morte da servidora federal Silvanilde Veiga. O vigilante do condomínio onde morava a vítima deu a declaração antes de ser levado ao Instituto Médico Legal para exame de Corpo de Delito.
Segundo Caio, no dia do crime, o filho dele estaria doente. “Naquele dia meu filho estava passando por um problema de saúde. Minha esposa mandou um áudio falando que meu filho estava ruim”, disse, em meio a choro.
Questionado sobre o que ele teria feito com o celular da vítima, Caio afirmou que o jogou.
“O celular eu não vendi, eu joguei”, disse.
O Caso

A servidora do Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Amazonas (TRT-AM), Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, foi vítima de facadas dentro do próprio apartamento em um condomínio residencial de luxo, localizado na rua Raimundo Nonato de Castro, bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.
A perícia criminal constatou que Silvanilde foi agredida fisicamente no rosto e na cabeça, o que resultou em marcas e vários traumas no crânio, além de edemas.
Em seguida, Silvanilde levou várias facadas, a maioria na área do pescoço. Foram esses os ferimentos que teriam lhe causado a morte. Uma das facadas, aplicada de forma transversal, cortou a traquéia e fez com que ela parasse de respirar.
O condomínio onde morava Silvanilde e sua filha possui um rígido esquema de segurança. Só há duas formas de os visitantes entrarem ao local: acompanhado do morador ou por meio de um acesso via QR Code.
A segunda forma consiste no morador enviar um código QR Code para o visitante apresentar na portaria do condomínio. Neste código, há informações do visitante e do morador que liberou sua entrada, bem como é registrado o horário de entrada e saída do condomínio.
Outra forma de entrar no local, seria como entregador de Delivery, que tem acesso no mesmo padrão de outros residenciais.
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